Enfim, resolvi postar!
É tanta coisa pra dizer que fico até sem vontade de digitar tudo, ashdsahdha... Espero que não me esqueça de nada!
Post para Eloísa. ;) Finalmente, vou te contar.
Não são muitas as pessoas que sabem [não as que eu contei, apesar de muitas parecerem bem informadas sobre o assunto], e eu queria que você soubesse em primeira mão, mas não deu... Então, fiz todo o suspense porque gosto de te ver curiosa, hasdhsadhsa... Até que todos pareceram acreditar na história toda, mas eu imaginei que você fosse ser a que me entenderia completamente.
Booooom, tudo começou com a nossa chegada a Curitiba, porque os momentos anteriores foram chatos e eu quase dei num velho que sentou no meu lugar da janela, e me fez sentar no corredor... ¬¬
Lá, tive que ouvir 'fãs' me chamando de fura-fila, haha; enquanto buscava pelo Andrew, que não estava na fila. Pensei em mil coisas, quando, enfim, ele apareceu com a desculpa de ter ido comprar algo pra comer... Contou-me que, por ter dormido na fila, deixaram-no entrar e passar a noite no Master Hall. Entramos [sim! Entramos!] na frente do povo que ficou reclamando [haha, posers de merda, HDSHSHSADHSDAHAS], e ficamos observando os caras montarem a bateria do Haz. Depois, sentamos com o resto do povo que também dormiu lá, e então, nos pediram para sair, pois organizariam as filas.
Naquele inferno de fila, nos botaram num tipo de corredor logo antes do pátio que dava na entrada da casa. Era um corredor de céu aberto, fechado dos dois lados por portões. A partir do portão que dava na rua, formava-se o resto da fila. O portão que dava dentro era guardado por um segurança que muito nos aguentou.
Nos mandaram separarnos em duas filas: VIPs e Pista. Fizemos. A partir de então, foram horas.
Conhecemos várias pessoas muito legais. Tiveram os McPais, sahdhsdha... Dois pais que nos faziam companhia e nos organizavam no início da fila. Meninas passaram mal. Discuti com o segurança para ele levar uma menina que estava roxa de vontade de ir ao banheiro entrar [não havia banheiro nas proximidades]. A água estava um roubo. Nos divertimos, enfim. Aasdasdhahd... O BreakOut veio nos cumprimentar. Achamos eles muito metidos, mas, tudo bem, ashdhasdah...
Algumas pessoas ligavam para as mães para ouvirem o Faustão, que eles fizeram participação antes de irem pra Curitiba. Não sei que horas abriram os portões, mas acho que passavam das seis, ou era quase seis da tarde. Fomos os primeiros a entrar, claro, depois de apresentar carteira de identidade e pôr pulseira de VIP.
Então, novamente, as horas voltaram a se arrastar. Levou um bom tempo até todos entrarem. Aí, começaram a arrumar os instrumentos, que estavam todos [os do McFLY e os do BreakOut] apertados naquele minúsculo palco. As baterias estavam com centímetros de distância uma da outra. Mas, nada que tirasse a animação do povo. Eu me manti em silêncio, concentrada. Estava morrendo de sede, com insolação por causa do forte Sol que nos atingia na fila, e com vontade de ir ao banheiro. Respondia ao Andrew com simples "Aham" ou "Não". As pessoas gritavam, e sempre que passavam a câmera pela platéia, entravam em delírio. Tocava música, para distrair-nos, mas não adiantou. Alguns só surtavam mais e mais. Consegui manter minha atenção nas ambas vezes que ouvi "Beat it", de Michael Jackson, mas não me conti e surtei quando ouvi aquele meu tão conhecido início de "Nobody puts baby in the corner", do Fall Out Boy.
Então, entrou ninguém mais, ninguém menos que Gabriel Simas, e um loiro na Nickelodeon, lá. Biel teve muita paciência conosco por muito tempo, o importunando para trazer os ingleses pra cá... E ele trouxe. ;) Biel e o loiro trouxeram a menina que ganhou a promoção para conhecer McFLY no camarim para dizer-nos como eles eram. Assim que a pequena loira, de 12 anos, pôs os pés no palco, ouvi gritos do tipo "Vagabunda", que apressei em abafar com meus gritos de "Uhul", e palmas. Afinal, a sorte é dela, e se eu estivesse no lugar da loira, não gostaria de ouvir aquilo. Ela tremia muito, e Biel só ria da cara dela. Após os gritos que ela deu, e "O Tom tocou em mim", ahsdsahdhad... Ela saiu do palco para tomar água, pois estava prestes a ter um colapso. Biel e o loiro fizeram um brincadeira conosco. Dividiram a platéia em duas partes - uma gritava "Mc" a outra, "FLY". Jogaram, então, umas camisetas pra gente.
Logo, começou o show de abertura do BreakOut. Muitos esperavam poder xingá-los, e eu era a indiferente. Não ligava muito para o que eles apresentariam... Mas, ele são fantásticos! Suas músicas próprias são muito boas, e fizeram covers incríveis! Todos surtaram com o cover de Elvis Presley, e muitos com os The Beatles. Eu, particularmente, quase chorei com "All my loving", sadhasdhasdh...
O baixista, Link, é simplesmente magnífico! Totalmente desinibido, louco da cabeça, com algum problema mental, foi ele quem cantou a de Elvis, a conhecida "Blue Sude Shoes". Animou toda a platéia, e até levou um tombo em um dos pulos, e não se importou - deu risada, e ficou se arrastando pelo palco. Muito louco. Eu até conquistei uns olhares tímidos do vocalista, metido a eminho, mas bem bonitinho, hsasdhashd... E então, conquistei os olhares do baterista. Eu sempre fico encabulada - fato -, mas achei muito divertido/fofo quando reparei que o baterista me observava, e desviei o olhar. Quando voltei a observá-lo, ele ainda me olhava, e abriu um sorriso enorme, ahsdhasdhsa... O baterista é super jovem, não acho que chegue aos vinte, hasdhas...
Terminado o show de BreakOut, mais quase uma hora de música, eu tentando me concentrar, espera, muita ansiosidade, o povo fazendo coro de "McFLY", e gritando o nome de seus membros. Pessoas passavam entre nós e o palco passando mal, ou desmaiadas, nos braços dos seguranças. Nós tínhamos o melhor lugar da casa: bem de frente com o microfone de Danny, na primeira fila da primeira área. Nossa distância do palco não passava dos incríveis 1.5m. Algo inédito para McFLY, que sempre manteve as grades de seus shows bem distantes. Em São Paulo e no Rio, inclusive, eles voltaram ao padrão.
Repassarei, então, para quem desconhece, os padrões do McFLY. As grades são sempre distantes. Os raros momentos em que um deles desce do palco, é quando Danny vai até a platéia, e bate na mão de alguns sortudos da primeira fila. E isso só aconteceu uma vez - na gravação do mais recente DVD, "Greatest Hits". Eles não encaram fãs, só olham e agradecem. Esse fato se inclui somente ao sorridente compositor Thomas Fletcher. O loiro costuma olhar as fãs com seus olhos gentis, e um sorriso de "obrigado por comparecerem". E é isso. As únicas coisas que eles jogam na platéia são suas palhetas, baquetas, garrafas d'água e toalhas.
Para quem desconhece, antes que eu saia citando nomes enlouquecidamente, vide fotos.
http://www.shareapic.net/content.php?id=11867436
[Foto de 12/10/08]
Da esquerda para a direita, Tom, Dougie [de tiara], Danny, e Harry.
Enfim, as luzes apagaram, e nós sabíamos. Sabíamos o que estava por vir. Eu liguei a câmera enquanto ouvia meus ensurdecedores companheiros de show berrando. Comecei a filmar ainda com as luzes piscando de todas as cores... Elas acenderam e eu os vi. Não acreditei que fosse real e quis me beliscar, mas a realidade do momento se atirava em meus olhos quando Danny parou a minha frente, a um metro e meio de mim. Não conti o grito que se formou em minha garganta, e olhei para cada um deles, posicionando a câmera para o show. Ri da camiseta amarelo-ovo de Dougie, e do gigante sorriso de Tom, com sua camiseta da coleção "Só tenho essas", hasdhsad... E vi Harry, tão distraído e compenetrado que parecia ser só mais um sonho meu. Aquele homem existia mesmo. E estava ali, a uns metros a mais do que Danny, mas estava. E ele era muito mais bonito ao vivo.
Bom, e continua amanhã, no mesmo canal, a mesma hora, okay?
Não fiquem brabos, certo, Lô? É só que está ficando tarde, e ainda existem mais coisas a serem feitas.
Clara.
One minute, I held the key. Next, the walls were closed on me.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
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